Estar vivo é ser afetado: cozinheiros, ingredientes e afetos em uma cozinha imigrante.
Nome: Isabella Machado Altoé
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/11/2019
Orientador:
Nome | Papel |
---|---|
Andrea Barbosa Osorio Sarandy | Co-orientador |
Elaine de Azevedo | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
---|---|
Andrea Barbosa Osorio Sarandy | Coorientador |
Elaine de Azevedo | Orientador |
Eliana Santos Junqueira Creado | Examinador Interno |
Gabriel Menotti Miglio Pinto Gonring | Suplente Externo |
Lígia Amparo | Examinador Externo |
Patrícia Pereira Pavesi | Suplente Interno |
Resumo: A história do mundo é uma história de migrações, sejam elas de humanos, animais, rios, mercadorias ou alimentos. Estamos aqui porque muitos seres e coisas viajaram e continuam circulando, transformando paisagens e culturas. Nesse contexto de deslocamentos, a história do ser humano se mistura com a narrativa de vários outros agentes. A narrativa que interessa a este trabalho é a de humanos e alimentos, visando entender como suas histórias são cruzadas e permeadas por afetos e afetividades. Por possuírem histórias compartilhadas, a alimentação tem grande potencial simbólico na vida de seres humanos, atuando como elo entre indivíduos e as memórias, os afetos e ao sentido de pertencer a um grupo ou lugar. A fim de discorrer sobre essa narrativa alimentar e compreender importância dos afetos na culinária, este trabalho se propõe a realizar uma observação participante com cozinheiros imigrantes de um restaurante argentino de Vitória, Espírito Santo, analisando suas vidas acompanhados da comida.
Palavras-chave: Alimentação; Afeto; Migração; Culinária; Movimento.