O Departamento de Ciências Sociais (DCSO) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) vem a público manifestar seu repúdio à qualquer prática de preconceito e racismo nas dependências da UFES e fora dela. Conforme estabelece inciso XLII do artigo 5º da Constituição Federal de 1988, a prática do racismo é crime. A UFES é uma instituição que tem entre suas atribuições zelar pelo bem público como o desenvolvimento humano, sem distinção de nenhuma espécie. As ações afirmativas são uma realidade exitosa do resultado de lutas pela igualdade em uma sociedade desigual com histórico de escravização e genocídio dos afrodescendentes e povos indígenas por mais de 350 anos. As Ações Afirmativas são um instrumento de equidade em uma sociedade democrática que tem como obrigação repensar constantemente seus valores. As Ações Afirmativas trouxeram outros corpos e saberes ao convívio universitário e representam um desafio aos servidores públicos que se ausentam da educação inclusiva. As Ações Afirmativas vieram para corrigir equívocos das políticas públicas quanto ao acesso, permanência e construção de uma sociedade de oportunidades iguais. Por isso, devem ser o ideal dos servidores públicos e não instrumento de opressão e reificação do racismo e da desigualdade.
Frente às denúncias nas redes sociais e nas manifestações de estudantes ocorridas nos últimos dias nos corredores da UFES, de ocorrência de prática de racismo nas dependências da ADUFES, envolvendo como supostas vítimas uma estudante do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, um Técnico em Educação da UFES e uma professora do Centro de Educação e, como possíveis agressores, professores que se encontravam na sala do café da ADUFES; o DCSO considera que o caso deve ser formalmente denunciado aos órgãos competentes pelos/as reclamantes e que seja apurado dentro dos limites da lei.
O DCSO-UFES enquanto instituição de educação e produtora de conhecimento se compromete em continuar com a realização do ensino, pesquisas e ações de extensão que promovam consciências de combate a todos os tipos de preconceito e racismo; e reconhece a necessidade urgente das determinações legais de implementação de concursos para docentes negros, indígenas, PCDs e pessoas LGBTQI+. Reconhece também a relevância e a necessidade de inclusão de autores/as negros/as, indígenas, PCDs e LGBTQ+ nos currículos e planos de ensino dos cursos, visto que os/as jovens estudantes que se encontram em processo de formação intelectual consideram significativo e representativo conhecer e reconhecer que outros/as intelectuais e profissionais tenham feito e/ou estejam fazendo os percursos que almejam para suas vidas.
Enquanto profissionais da educação, nós docentes do DCSO, com nosso papel de educadores e despertadores de consciências ao lado de pessoas que lutam por um mundo mais justo, entendemos que o caso denunciado nas redes sociais como racismo seja formalizado aos órgãos competentes e apurado pelas autoridades designadas para a efetivação da lei.
No dia 18 de outubro, quarta-feira, será realizado, na sede da Adufes, o debate "Feminismo e luta de classes: indissociabilidade e desafios". A atividade ocorrerá às 19h.
Participarão da mesa a professora do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN) Livia Moraes, Arelys Esquenazi, docente do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), e Edna Calabrez, do Fórum de Mulheres do Espírito Santo (FOMES).
Após a atividade, será feito o lançamento do livro "A Revolução Será Feminista! Aporte para lutas estratégicas da classe trabalhadora contra o capital".
O debate é realizado pelos Grupos de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS) e de Política de Classe para as Questões Étnico-Raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCGEDS), em articulação com a diretoria da Adufes.
No próximo dia 20/10, o Núcleo de Democracia e Ação Coletiva (NDAC) do Cebrap realizará um evento de lançamento do livro "Prefeitos, Vereadores e Partidos Políticos nas Disputas do OP", de autoria de Luciana Andressa Martins de Souza, professora do DCSO e pesquisadora do Cebrap.
O livro, cuja versão online foi lançada em 2021 durante o período da pandemia, e a versão impressa em 2022, quando a pesquisadora estava em estágio na França, agora será apresentado oficialmente em um seminário dedicado a publicação.
Além da autora, participam do debate os especialistas Katia Lima (Secretaria Geral da Presidência), Wagner Romão (Unicamp).
O evento será realizado em formato híbrido, presencialmente no auditório do Cebrap e com transmissão ao vivo nas redes sociais do Cebrap.
O Departamento de Ciências Sociais reitera o apoio ao direito de manifestação e salienta a importância do diálogo para a solução dos desafios e problemas que circundam a assistência estudantil em nossa universidade, especialmente no que diz respeito ao acesso à alimentação de qualidade, nutricionalmente balanceada, produzida e servida por trabalhadoras/es em condições dignas de trabalho. Neste momento, é necessário que a comunidade acadêmica se integre das pautas e se engaje na ampla mobilização de todos os envolvidos para a solução coletiva dos impasses, para que os melhores caminhos sejam traçados para o fortalecimento da democracia e da comunidade acadêmica. Esperamos que as condições para o restabelecimento das atividades didáticas sejam cumpridas e que haja o compromisso na melhoria das condições da assistência estudantil, em especial, do Restaurante Universitário, das políticas de permanência e dos programas de políticas afirmativas.
Nesta quinta-feira, dia 25 de maio, o Centro de Ciências Humanas e Naturais, o Departamento de Ciências Sociais e o Centro Acadêmico de Ciências Sociais da UFES, prestam homenagem à companheira Flávia Amboss.
A data marca os seis meses desde o assassinato brutal de Flávia, em atentado fascista na escola em que lecionava, em Aracruz, no Espírito Santo.
Para Flávia, nem um minuto de silêncio, mas toda nossa vida de luta!
Data: 25/05
Hora: 14h às 17h50
Local: Anfiteatro I do CCHN/UFES (em cima da cantina do Onofre - IC II)
Homenagem do Centro de Ciências Humanas e Naturais, do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Cièncias Sociais a Flávia Amboss.
A Universidade Federal do Espírito Santo está realizando um estudo sobre mulheres migrantes na cidade de Vitória. A proposta é entender a integração dessas mulheres visando avaliar como foi o processo de migração, estabelecimento e permanência no território de Vitória.. Solicitamos sua colaboração nesta entrevista, e para que ela seja realizada vou apresentar o Termo de Livre Esclarecido e Consentimento (TLEC), documento obrigatório para que possamos prosseguir. Caso concorde em ler e assinar, garantimos que suas informações ficarão em sigilo, seu nome não será utilizado – a não ser que autorize ao contrário. As informações coletadas constituirão o banco de dados de nossos laboratórios de pesquisa e poderão ser utilizadas em outras investigações no futuro obedecendo as normas estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) do Brasil. Se em algum momento se sentir desconfortável ou preferir não continuar a entrevista, ela será eliminada como fonte de informação.
Caras e caros, convidamos a todas e todos para o evento de apresentação do Departamento de Ciências Sociais ao corpo discente do curso, no dia 13/04, às 18:00, no auditório do IC-IV (Ieda). Será um momento oportuno para que nossas alunas e alunos conheçam o corpo docente, bem como seu envolvimento em laboratórios, grupos e núcleos de pesquisa com atuação em nossa graduação e pós-graduação, bem como em outros cursos. O evento contará com coffee break e, após o término, a ideia é confraternizarmos em local a ser combinado.
O Netir (Núcleo de Estudos em Transculturação, Identidade e Reconhecimento) convida p o lançamento do livro 'Construção Social do Racismo Brasileiro', de Edson Bomfim (Mestre-PGCS-Ufes), quando haverá a mesa redonda acerca de Guerreiro Ramos, intelectual privilegiado no livro. Clique aqui para informações sobre dia, horário e local do evento.