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Chamada ANPOCS para o SPG Movimentos sociais e suas interações com o Estado: conflitos, instituições e efeitos.

 

O período para inscrição de resumos no SPG vai até 10 de Abril, através da página do evento http://www.anpocs.com/index.php/encontros/41-encontro-anual-2017

SPG21 Movimentos sociais e suas interações com o Estado: conflitos, instituições e efeitos

Coordenação: Monika Weronika Dowbor (UNISINOS) e Euzeneia Carlos (UFES)

Esse SPG busca discutir as interações entre movimentos sociais e Estado, com especial ênfase no seu caráter conflitivo, sem descurar de padrões colaborativos de relação com instituições na elaboração e execução de políticas públicas. Se a crescente permeabilidade estatal do contexto pós-redemocratização já havia demandado fôlego heurístico para entender as relações Estado/movimentos sociais, o ciclo de protestos disparado em 2013 complexificou ainda mais esse cenário e sua compreensão. O Simpósio pretende colocar em perspectiva e diálogo a análise de movimentos sociais e de personagens e formas contemporâneas de ativismo (ocupações, coletivos e midiativismo, por exemplo) que, com outra dose de combatividade, imprimem às relações com o Estado novo dinamismo. Em face desta diversidade e do caráter multifacetado dos padrões de interação socioestatal, discutir os repertórios e resistências dos atores coletivos, suas configurações e seus efeitos, sejam eles políticos, culturais ou organizacionais, constitui agenda de pesquisa promissora incentivada por este SPG.

Edital n.o 01/ 2017 - Ciências Sociais: Processo Seletivo para Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID UFES

A Coordenação do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Universidade Federal do Espírito Santo – Área Ciências Sociais –, no uso de suas atribuições, torna público a abertura, no período de 02 a 21 de março de 2017, das inscrições para o processo seletivo simplificado para bolsista de iniciação à docência, na forma da legislação vigente.

Para inscrever-se o candidato deverá apresentar os seguintes documentos em envelope tamanho ofício:

a)    Cópia da Carteira de Identidade;

b)    Comprovante de regularidade do CPF (emitido no site da Receita Federal);

c)    Comprovante de matrícula em curso de licenciatura no semestre vigente;

d)    Histórico Escolar Parcial;

e)    Quadro de horários que comprove disponibilidade de 12 horas semanais;

f)     Carta de Intenções redigida e assinada pelo candidato (20 a 30 linhas, Arial 12, espaço 1,5) justificando o interesse pelo projeto e mencionando experiências prévias em projetos de ensino, pesquisa ou extensão;

g)    Comprovante de dados bancários (cópia do cartão do banco ou extrato em que constem os dados da conta corrente do Banco do Brasil, desde que não seja conta poupança ou conta conjunta), se houver; 

h) Formulário de Inscrição (ANEXO 1) – COLADO NA PARTE EXTERNA DO ENVELOPE CONTENDO OS DOCUMENTOS.

 

Local das inscrições: Secretaria Integrada de Colegiados (SIC), localizada no térreo do IC-II, no horário de 07:00 às 20:00.

 

Publicação de artigo de autoria da Profa. Dra. Luciana Andressa Martins de Souza

O Departamento de Ciências Sociais (DCSO) divulga a publicação do artigo intitulado Virada institucional”: o debate sobre o papel das instituições e dos atores políticos locais nas três gerações de estudos sobre o Orçamento Participativo, de autoria da professora do PGCS Dra. Luciana Andressa Martins de Souza, professora do Departamento de Ciências Sociais da UFES e doutora em ciência política pela Universidade Federal de São Carlos.

Bancas de Pré-Qualificação 2016 PGCS

 
Convidamos a todos e todas para as Bancas de Pré-Qualificação/2016 no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. A atividade é vinculada à disciplina Seminários de Pesquisa, a qual é ministrada pela Profa. Dra. Aline Trigueiro. 
As pré-qualificações ocorrerão nos dias 13, 14 e 15 de dezembro de 2016, no prédio Bárbara Weinberg, módulo II, sala 101, CCHN, UFES.

Resultado final do processo seletivo do PGCS - Turma 2017

 

O PGCS divulga o resultado final, homologado, do processo seletivo para alunas e alunos regulares da turma de 2017.

Clique aqui.

 

O Departamento de Ciências Sociais da UFES publica uma carta aberta em apoio aos direitos de mobilização estudantil e às ocupações que ora ocorrem na Universidade

 

CARTA ABERTA  DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS EM APOIO AO MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO DOS ESTUDANTES  DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UFES  

Nós, docentes do Departamento de Ciências Sociais da UFES, e demais membros do Colegiado Departamental, após deliberação em reunião colegiada no dia 10/11/2016, expressamos nosso apoio incondicional ao movimento de ocupação dos estudantes universitários do Curso de Ciências Sociais em luta contra a PEC 241 (PEC 55), a Medida Provisória 746/2016 da Reforma do Ensino Médio, o PL 867 da Escola sem Partido e outras medidas afins que constituem um ataque aos trabalhadores, à democracia brasileira e à manutenção dos serviços de saúde e educação públicos de qualidade e gratuitos no país.

Colocamo-nos contra o cerceamento, a difamação e a criminalização desse movimento por quaisquer setores majoritários de poderes constituídos, pela chamada mídia de massa e por alguns segmentos da sociedade.

É nosso entendimento que os estudantes de Ciências Sociais estão exercendo seu pleno direito constitucional de manifestação e que as ocupações devem ser reconhecidas em suas diferentes dimensões política, social e cidadã. Também entendemos que os estudantes estão em sintonia com a luta dos servidores técnico administrativos e professores da UFES. E, mais, conduzem suas ações de resistência em consonância com o movimento secundarista que hoje ocupa 391 escolas de educação básica no país, 53 delas no Espírito Santo, e é contrário às medidas governamentais autoritárias de reforma da educação e dos investimentos públicos.

As ações desses estudantes universitários se integram e fortalecem as reivindicações dos discentes das demais unidades da UFES e de outras 194 universidades em ocupação no país, bem como de diferentes entidades nacionais, conselhos profissionais das áreas de saúde e educação, e conselhos universitários de outras instituições de ensino superior no país, os quais já se manifestaram a favor do movimento e se opõem às medidas autoritárias do atual governo. Medidas estas que colocam em risco a democracia brasileira e a garantia dos direitos trabalhistas e sociais outrora conquistados. O Departamento de Ciências Sociais compreende, portanto, que todas as ocupações são formas legítimas de protesto e de resistência e não  devem ser criminalizadas.

Referendamos especial preocupação pelos estudantes que atualmente ocupam a Rádio Universitária da UFES e que se sentem vulnerabilizados e ameaçados, devido ao iminente processo de reintegração de posse desse espaço via ordem judicial. Ressaltamos que, desde 2012,  alguns desses estudantes já vêm sofrendo assédio moral e violência dentro do campus de Goiabeiras, além de diversos processos e reações no sentido de cercear seu direito à livre manifestação e ao protesto.

Sendo assim, solicitamos, através da presente nota, a retirada de processos administrativos e judiciais que sugerem a criminalização dos estudantes Larissa Evellyn, Ronan Aguiar de Freitas e João Victor Santos, colocando em risco o seu direito à manifestação, à luta coletiva legítima por direitos e à permanência na universidade.

Entendemos que os estudantes têm levado à Reitoria da UFES reivindicações absolutamente legítimas tais como: direito à moradia estudantil e a pontualidade no pagamento dos auxílios e bolsas sem, contudo, encontrarem acolhimento ou ações que solucionem problemas concretos relacionados à sua permanência na universidade.

A ausência de respostas institucionais tem levado à utilização das ocupações como formas enérgicas de pressão às autoridades, visando a efetivação de direitos já reconhecidos legalmente, intervenções estas que têm se verificado também em vários locais do país e do mundo.              

Reiteramos a nossa defesa da legitimidade do movimento de ocupação estudantil e de suas ações de resistência em prol da democracia, da educação e da saúde, aos serviços públicos e de qualidade, e condenamos veementemente qualquer forma de violência moral, simbólica ou física a que os estudantes estejam subjugados pelas autoridades formalmente instituídas.

Assinam Docentes e Membros do Colegiado de Ciências Sociais

Versão PDF

CARTA ABERTA DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS EM APOIO AO MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO DOS ESTUDANTES DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UFES

O Departamento de Ciências Sociais da UFES publica uma carta aberta em apoio aos direitos de mobilização estudantil e às ocupações que ora ocorrem na Universidade. 

CARTA ABERTA  DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS EM APOIO AO MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO DOS ESTUDANTES  DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UFES  

Nós, docentes do Departamento de Ciências Sociais da UFES, e demais membros do Colegiado Departamental, após deliberação em reunião colegiada no dia 10/11/2016, expressamos nosso apoio incondicional ao movimento de ocupação dos estudantes universitários do Curso de Ciências Sociais em luta contra a PEC 241 (PEC 55), a Medida Provisória 746/2016 da Reforma do Ensino Médio, o PL 867 da Escola sem Partido e outras medidas afins que constituem um ataque aos trabalhadores, à democracia brasileira e à manutenção dos serviços de saúde e educação públicos de qualidade e gratuitos no país.

Colocamo-nos contra o cerceamento, a difamação e a criminalização desse movimento por quaisquer setores majoritários de poderes constituídos, pela chamada mídia de massa e por alguns segmentos da sociedade.

É nosso entendimento que os estudantes de Ciências Sociais estão exercendo seu pleno direito constitucional de manifestação e que as ocupações devem ser reconhecidas em suas diferentes dimensões política, social e cidadã. Também entendemos que os estudantes estão em sintonia com a luta dos servidores técnico administrativos e professores da UFES. E, mais, conduzem suas ações de resistência em consonância com o movimento secundarista que hoje ocupa 391 escolas de educação básica no país, 53 delas no Espírito Santo, e é contrário às medidas governamentais autoritárias de reforma da educação e dos investimentos públicos.

As ações desses estudantes universitários se integram e fortalecem as reivindicações dos discentes das demais unidades da UFES e de outras 194 universidades em ocupação no país, bem como de diferentes entidades nacionais, conselhos profissionais das áreas de saúde e educação, e conselhos universitários de outras instituições de ensino superior no país, os quais já se manifestaram a favor do movimento e se opõem às medidas autoritárias do atual governo. Medidas estas que colocam em risco a democracia brasileira e a garantia dos direitos trabalhistas e sociais outrora conquistados. O Departamento de Ciências Sociais compreende, portanto, que todas as ocupações são formas legítimas de protesto e de resistência e não  devem ser criminalizadas.

Referendamos especial preocupação pelos estudantes que atualmente ocupam a Rádio Universitária da UFES e que se sentem vulnerabilizados e ameaçados, devido ao iminente processo de reintegração de posse desse espaço via ordem judicial. Ressaltamos que, desde 2012,  alguns desses estudantes já vêm sofrendo assédio moral e violência dentro do campus de Goiabeiras, além de diversos processos e reações no sentido de cercear seu direito à livre manifestação e ao protesto.

Sendo assim, solicitamos, através da presente nota, a retirada de processos administrativos e judiciais que sugerem a criminalização dos estudantes Larissa Evellyn, Ronan Aguiar de Freitas e João Victor Santos, colocando em risco o seu direito à manifestação, à luta coletiva legítima por direitos e à permanência na universidade.

Entendemos que os estudantes têm levado à Reitoria da UFES reivindicações absolutamente legítimas tais como: direito à moradia estudantil e a pontualidade no pagamento dos auxílios e bolsas sem, contudo, encontrarem acolhimento ou ações que solucionem problemas concretos relacionados à sua permanência na universidade.

A ausência de respostas institucionais tem levado à utilização das ocupações como formas enérgicas de pressão às autoridades, visando a efetivação de direitos já reconhecidos legalmente, intervenções estas que têm se verificado também em vários locais do país e do mundo.              

Reiteramos a nossa defesa da legitimidade do movimento de ocupação estudantil e de suas ações de resistência em prol da democracia, da educação e da saúde, aos serviços públicos e de qualidade, e condenamos veementemente qualquer forma de violência moral, simbólica ou física a que os estudantes estejam subjugados pelas autoridades formalmente instituídas.

Assinam Docentes e Membros do Colegiado de Ciências Sociais

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PGCS divulga agenda de entrevistas para a seleção da turma de 2017

Resultado da avaliação das propostas de trabalho dos candidatos ao mestrado.

Resultado das propostas de trabalho da seleção do PGCS para 2017.

Clique aqui.

Nota de Repúdio à MP que reforma o Ensino Médio

Nós, docentes do Departamento de Ciências Sociais da UFES, repudiamos a Medida Provisória editada na data de ontem, 22 de setembro de 2016, pelo presidente Michel Temer, decretada sem diálogo com a sociedade, educadores e estudantes.

A MP, dentre outros ataques à educação, não esclarece sobre o componente curricular de Sociologia e sobre a sua continuidade enquanto disciplina obrigatória no Ensino Médio.

Ainda que o Ministério da Educação tenha publicado nota que afirma que nenhuma disciplina deixará de ser obrigatória, nenhum substitutivo da MP foi apresentado até o momento.

A licenciatura em Ciências Sociais está em processo de consolidação após uma longa luta travada pela reinserção da Sociologia como disciplina obrigatória no Ensino Médio, de onde fora retirada pela ditadura. Tal luta articulou associações profissionais, sindicatos e federações, sociedades científicas, associações de ensino e universidades em todo o Brasil e, após o esforço de anos, conseguiu fazer com que a disciplina voltasse à obrigatoriedade. O retorno da disciplina implicou o acesso a um conhecimento mais crítico e profundo da sociedade em que o estudante do Ensino Médio está inserido, permitindo-lhe exercer de forma mais consistente a sua condição de cidadão.

O Estado Brasileiro, ao autorizar a reinserção da disciplina no Ensino Médio, criou expectativas de investimentos, de tempo e de dinheiro a profissionais e futuros profissionais dessa área. Ao destituir a obrigatoriedade de tal disciplina, abre a possibilidade de prejuízos gigantescos na vida de jovens que almejavam exercer a profissão como professores. Quem arcará com esse prejuízo? 

E, ainda que Michel Temer e o ministro da Educação, Mendonça Filho, voltem atrás no que diz respeito à disciplina de Sociologia, há outros pontos, como o que desobriga a formação em licenciatura para a atuação como professor, tendo implicação direta sobre a qualidade da educação, os atuais cursos em nível superior e a sociedade como um todo.

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