“A gente entrou com uma política pública, isso não quer dizer que a gente não pertença, a gente vai tomar posse, é nosso!” – A Política de Ações Afirmativas nos Programas de Pós-Graduação da UFES: Corpos Negros, Interseccionalidades e Diferenças
Nome: LAIANE GOMES SANTOS
Data de publicação: 04/09/2024
Banca:
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Papel |
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JACYARA SILVA DE PAIVA | Examinador Interno |
LUANA RIBEIRO DA TRINDADE | Coorientador |
SANDRO JOSE DA SILVA | Presidente |
SÉRGIO PEREIRA DOS SANTOS | Examinador Externo |
Resumo: Essa pesquisa se justifica pela grande lacuna no campo da pesquisa sobre a política de
ações afirmativas na pós-graduação brasileira e pela falta de dados sobre tal política na
Universidade Federal do Espírito Santo, o lócus dessa pesquisa. O objeto do estudo
realizado foi a análise da política afirmativa dos Programas de Pós-Graduação (PPGs) da
UFES. A partir do questionamento de como é ser um corpo negro interseccionado por
outros marcadores sociais da diferença na pós-graduação, e o que significa para tais
corpos a implementação de ações afirmativas neste nível de ensino, tivemos como
objetivo principal analisar a política afirmativa e seus impactos desde o ingresso dos
estudantes cotistas à sua permanência na pós-graduação. A Interseccionalidade foi o
instrumento de análise dos dados empíricos coletados nesta pesquisa, e é entendida por
nós como uma ferramenta e sensibilidade analítica. Esta pesquisa é do tipo exploratória,
quantitativa-qualitativa, e tem como métodos de abordagem a Epistemologia Feminista
Negra e a Escrevivência. Espera-se que esta pesquisa possa contribuir na discussão acerca
da política afirmativa na pós-graduação brasileira e no combate à desigualdade que ainda
há no acesso a este nível de ensino, tornando-o mais democrático, diverso, acolhedor, e
acima de tudo: para que um dia a pós-graduação seja um espaço equânime e onde todos
os corpos possam estar!