QUANDO O TEMPO PAROU O CONGADO – RUPTURAS CULTURAIS DIANTE DAS MUDANÇAS TEMPORAIS
Nome: DANIEL LUIZ ARREBOLA
Data de publicação: 22/05/2024
Banca:
Nome | Papel |
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ANDRÉA LUCIA DA SILVA DE PAIVA | Examinador Externo |
ELIANA SANTOS JUNQUEIRA CREADO | Examinador Interno |
ESTEVÃO MOTA GOMES RIBAS BOSCO | Examinador Externo |
MARCELO FETZ DE ALMEIDA | Presidente |
OSVALDO MARTINS DE OLIVEIRA | Examinador Interno |
Resumo: Trabalho de tese de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Espírito Santo onde pesquiso, no campo da Antropologia do Tempo, a influência do tempo nas relações socioculturais através de uma ruptura temporal. O objetivo geral da tese é, a partir do exercício de campo, criar um cenário de futuro com base nas metodologias de prospecção de Grumbach, Porter e Schwartz e que, por sua vez, deverão dialogar com as análises antropológicas de tempo e cultura. Pretendo abordar novas formas de realizar a pesquisa etnográfica com o uso de metodologias não comumente
utilizadas pela antropologia, mas que, entretanto, tem muito a contribuir para as Ciências Sociais ao trazer a ultidisciplinaridade de conhecimentos ao fazer antropológico. A partir destas metodologias, foram criados cenários de futuro e, por sua vez, apresentados em campo aos Congadeiros, estudo de caso deste trabalho, para que fosse feita uma etnografia que olhasse o futuro possível. No trabalho também é apresentada a etnografia do próprio método aplicado, observando sua efetividade em campo. Ao final, o trabalho discute e apresenta elementos que mostrar a ruptura temporal ocorrida em Dores do Indaiá no cenário pandemia, destacando o elemento da perda. A ontologia base que acompanha todo o percurso da escrita são as contra antropologias e o conceito SULear.