A militarização do discurso da segurança pública: A guerra híbrida
e a continuação da polícia política

Nome: Lorraine Carla da Costa Cordeiro
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 01/02/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Márcia Barros Ferreira Rodrigues Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Claudio Marcio Coelho Examinador Externo
Igor Suzano Machado Suplente Interno
Lohaine Jardim Barbosa Suplente Externo
Márcia Barros Ferreira Rodrigues Orientador
Maria Cristina Dadalto Examinador Interno
Pablo Ornelas Rosa Examinador Externo

Resumo: No que diz respeito às discussões sobre segurança pública e as política de controle social que se estendem desde o Brasil republicano, um espectro de permanência de longa duração e que repercute na forma como os intelectuais do campo jurídico e político construíram a noção de direitos civis e de cidadania seletiva, principalmente no que diz respeito aqueles considerados, política e afetivamente, excluídos do projeto republicano vencedor, de corte conservador e viés autoritário que defendiam/defendem uma política de controle e disciplinamento, rígida, autoritária e repressiva para as classes consideradas subalternas. A política de segurança pública e de justiça criminal encontra-se presente no debate político no Brasil, desde a reestruturação do estado sob a forma republicana, em fins do século XIX até o momento atual. A análise acompanhará eletivamente atos e comportamentos estatais até a pré redemocratização, considerando que é deixando
o legado destas incursões estatais, questionando-se sobre como tais atos se situam conceitualmente dentro do tema de política pública.
Atravessado o período da redemocratização, pautara-se o período de transição entre a ditadura e redemocratização, observando como os atos de conciliação e
manutenção de privilégios dos militares irão repercutir como herança ditatorial na política pública de segurança, principalmente dentro da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 – CRFB/88
A análise pontuará visões diferentes e conglobantes acerca da manutenção do
paradigma e discurso da segurança pública no país, demonstrando que há um
entrecruzamento de motivos que a mantém quase que inalterada ao longo de quase 33 anos. Desse ponto em diante, delimita-se uma análise de rastros digitais/virtuais acerca das relações entre os discurso hipermilitarizado e a continuidade do modus operandi das polícias e da política pública de segurança.
A intenção é apresentar premissas que possam permitir uma chave para desvelar no processo social histórico, do discurso presente nas instituições estatais responsáveis pela segurança pública e justiça criminal.

Palavras chave: DISCURSO. SEGURANÇA PÚBLICA. POLÍCIAS.
MILITARIZAÇÃO.

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