Meu dinheiro tem cor Afroempreendedorismo brasileiro e identidade
Nome: Eliane Quintiliano Nascimento
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 11/09/2020
Orientador:
Nome |
Papel |
|---|---|
| Antonia de Lourdes Colbari | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
|---|---|
| Antonia de Lourdes Colbari | Orientador |
| Eduardo Paes Barreto Davel | Examinador Externo |
| Igor Suzano Machado | Suplente Interno |
| Patrícia Pereira Pavesi | Examinador Interno |
Resumo: Os elementos históricos, sociais e econômicos são apresentados para
demonstrar o que, supostamente, impulsiona o empreendedorismo da
população negra no Brasil, a qual representa maioria no país. Do total de
empreendedores brasileiros, 51% se autodeclararam negros, segundo o IBGE.
Desses empreendedores negros, destacam-se os afroempreendedores:
empreendedoras e empreendedores autodeclarados negros que fazem do
próprio negócio um meio de ativismo social contra os efeitos do racismo,
independentemente do tipo de negócio. O Afroempreendedorismo, nesta
pesquisa, está denominado como atividade econômica baseada numa rede de
solidariedade étnica, com objetivos coletivos de valorização da negritude,
prática do black money e luta contra o racismo, protagonizada por
afroempreendedores e consumidores autodeclarados negros. A pesquisa
analisa duas organizações fomentadoras do Afroempreendedorismo no Brasil:
a Pretahub e o Movimento Black Money. A convergência dos elementos da
identidade negra, empreendedorismo, consumo e a luta antirracista foram
investigados por meio de análise de conteúdo em websites e diário de campo.
As conclusões apontam que o Afroempreendedorismo está diretamente ligado
a construção da identidade política dos movimentos sociais negros
contemporâneos.
Palavras-chave: afroempreendedorismo; empreendedorismo negro; black
money;
