Violência e Hip Hop: Transformando um problema em Arte
Nome: LEONARDO LUIZ DA SILVA ARAUJO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 13/03/2019
Orientador:
Nome | Papel |
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MÁRCIA BARROS FERREIRA RODRIGUES | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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CLAUDIO MARCIO COELHO | Examinador Externo |
KAREN CALEGARI SANTOS CAMPOS | Examinador Externo |
MÁRCIA BARROS FERREIRA RODRIGUES | Orientador |
OSVALDO MARTINS DE OLIVEIRA | Suplente Interno |
PABLO ORNELAS ROSA | Examinador Externo |
Resumo: Dentro de um contexto sociocultural, o Hip Hop é tido como uma das culturas
populares mais fortes na juventude atual. Percebendo como este movimento
trabalha na vida do jovem, instigamo-nos a pesquisar sobre como funciona este
processo e porque, mesmo não sendo mais aquela cultura de resistência racial
da década de 1970, continua sendo uma das culturas que mais incluem jovens
em vulnerabilidade social. Buscamos saber o que estes jovens entendem por
violência e como lidam com isso. Através destas informações iniciais, me faço
a seguinte pergunta: Como a inclusão social dos jovens através do Hip Hop
pode minimizar os danos causados pela violência na sociedade?
Esta pesquisa de caráter etnográfico foi realizada a partir dos eventos de Hip
Hop, por meio da seleção de agentes que representam relevância no
movimento do Espírito Santo, Brasil. Realizamos entrevistas em seus
respectivos espaços de atuação e, ao final da nossa pesquisa, reunimos as
informações e comparamos as semelhanças e diferenças dos relatos.
Percebemos como a violência simbólica ganha uma carga muito maior na vida
de todos os agentes e analisamos o que o Hip Hop faz na vida de cada
indivíduo. Teorico-metodologicamente, os autores que nos orientam são
Ginzburg, na perspectiva indiciária, Bourdieu, no que diz respeito nas
discussões em torno do poder simbólico e da dominação masculina, Mauss,
em seu estudo sobre a Dádiva e Foucalt no que tange a biopolítica e poder.
Palavras-Chaves: Hip Hop, Violência, Juventude, Arte.