CACHORRO DOIDO: LÓGICAS, SENTIDOS E COMPREENSÕES DA PRÁTICA DO TRÁFICO DE DROGAS E CRIMES PATRIMONIAIS NO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

Nome: Gusthavo Ribeiro Bacellar
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/04/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Márcia Barros Ferreira Rodrigues Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Humberto Ribeiro Júnior Suplente Externo
Igor Suzano Machado Suplente Interno
Marcelo Fetz de Almeida Examinador Interno
Márcia Barros Ferreira Rodrigues Orientador
Michel Misse Examinador Externo
Pablo Ornelas Rosa Examinador Externo

Resumo: Por meio da realização de entrevistas a egressos condenados por tráfico de drogas e crimes
patrimoniais no Estado do Espírito Santo, buscou-se analisar os elementos que se apresentaram
comuns nas trajetórias narradas e que, de alguma forma, podem ter se relacionado com suas
práticas ilícitas ou se mostraram interessantes como categorias de análise. Discutiu-se questões
ligadas ao nível de supervisão familiar recebido pelos entrevistados e contextos de tensão no
ambiente doméstico, bem como a interação desses aspectos com o aprendizado social voltado
para a prática de ilícitos. Analisou-se os achados ligados ao controle social e aos fatores que
levam à desistência da prática de atividades criminais. Os relatos a respeito da dinâmica do uso
de maconha por parte dos entrevistados e como eles articularam o uso desta substância em suas
histórias de vida e na época das entrevistas se mostraram questões interessantes que também
mereceram análise em capítulo próprio. Foi debatido sobre os diversos sentidos atribuídos pelos
entrevistados ao tráfico de drogas e as diversas razões que os levaram a enveredar nessas
práticas, assim como a lógica por trás do enquadramento legal e tratamento jurídico desta
conduta pelo Estado. Discutiu-se, também, a respeito do nível de racionalidade e reflexividade
apresentado pelos entrevistados para as práticas ilícitas em que se envolveram, à luz do binômio
consciência x existência. Realizado um grupo de controle com o objetivo de validar os achados
obtidos junto ao primeiro grupo de entrevistados (residentes em Piúma/ES e conhecedores da
condição profissional do entrevistador), debateu-se a respeito das diferenças nos achados entre
os dois grupos sobre o tema prisão. Analisou-se, também, os elementos ligados ao tema estigma,
que apenas surgiram no primeiro grupo de entrevistados. Por fim, discorreu-se sobre as questões
obtidas nas entrevistas sobre a polícia militar, especialmente os elementos trazidos pelos
entrevistados no grupo de controle, que se apresentaram mais ricos e interessantes para efeito
de análise do que aqueles trazidos pelo primeiro grupo de entrevistados.

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