"O alvoroço do mangangá": uma análise do processo patrimonialista do jongo na comunidade de São Mateus, Anchieta (ES).

Nome: Larissa de Albuquerque Silva
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/07/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Sandro Jose da Silva Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Aissa Afonso Guimarães Examinador Externo
Osvaldo Martins de Oliveira Examinador Interno
Sandro Jose da Silva Orientador

Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo descrever os processos de constituição e organização social e política dos comunitários de São Mateus, comunidade negra localizada na área rural do município de Anchieta (ES). Será observado que suas práticas culturais, tais como o jongo, são elementos discursivos, legitimadores e demarcadores da identidade étnica do grupo em face dos agentes locais na constituição do acesso à Políticas Públicas. A memória social será abordada na presente etnografia como um elemento articulador na construção dos discursos dos indivíduos, cujo conteúdo é de valorizar o passado e suas recriações, e releituras do presente. Tal fato ocorre com os praticantes do jongo no Espírito Santo, já que, em detrimento a atual conjuntura jurídica por meio dos artigos 215 e 216 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, fomentam-se as políticas patrimonialistas das práticas culturais por parte do Estado. Por meio do trabalho etnográfico, a pesquisa enfoca as dimensões simbólicas das ações sociais dos sujeitos, com a finalidade de perceber como as diferentes formas de mediação são responsáveis por tecer espaços de representação nas lutas sociais em torno do jongo de São Mateus.

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