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Informe sobre resultado homologado da seleção do PGCS

Prezadas(os) candidatas(os): em decorrência da mobilização dos estudantes e das greves dos servidores e dos professores, a homologação do resultado do precesso seletivo do PGGS se dará posteriormente e será divulgado neste site e na portaria da secretaria da  pós-graduação.

O Departamento de Ciências Sociais da UFES publica uma carta aberta em apoio aos direitos de mobilização estudantil e às ocupações que ora ocorrem na Universidade

 

CARTA ABERTA  DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS EM APOIO AO MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO DOS ESTUDANTES  DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UFES  

Nós, docentes do Departamento de Ciências Sociais da UFES, e demais membros do Colegiado Departamental, após deliberação em reunião colegiada no dia 10/11/2016, expressamos nosso apoio incondicional ao movimento de ocupação dos estudantes universitários do Curso de Ciências Sociais em luta contra a PEC 241 (PEC 55), a Medida Provisória 746/2016 da Reforma do Ensino Médio, o PL 867 da Escola sem Partido e outras medidas afins que constituem um ataque aos trabalhadores, à democracia brasileira e à manutenção dos serviços de saúde e educação públicos de qualidade e gratuitos no país.

Colocamo-nos contra o cerceamento, a difamação e a criminalização desse movimento por quaisquer setores majoritários de poderes constituídos, pela chamada mídia de massa e por alguns segmentos da sociedade.

É nosso entendimento que os estudantes de Ciências Sociais estão exercendo seu pleno direito constitucional de manifestação e que as ocupações devem ser reconhecidas em suas diferentes dimensões política, social e cidadã. Também entendemos que os estudantes estão em sintonia com a luta dos servidores técnico administrativos e professores da UFES. E, mais, conduzem suas ações de resistência em consonância com o movimento secundarista que hoje ocupa 391 escolas de educação básica no país, 53 delas no Espírito Santo, e é contrário às medidas governamentais autoritárias de reforma da educação e dos investimentos públicos.

As ações desses estudantes universitários se integram e fortalecem as reivindicações dos discentes das demais unidades da UFES e de outras 194 universidades em ocupação no país, bem como de diferentes entidades nacionais, conselhos profissionais das áreas de saúde e educação, e conselhos universitários de outras instituições de ensino superior no país, os quais já se manifestaram a favor do movimento e se opõem às medidas autoritárias do atual governo. Medidas estas que colocam em risco a democracia brasileira e a garantia dos direitos trabalhistas e sociais outrora conquistados. O Departamento de Ciências Sociais compreende, portanto, que todas as ocupações são formas legítimas de protesto e de resistência e não  devem ser criminalizadas.

Referendamos especial preocupação pelos estudantes que atualmente ocupam a Rádio Universitária da UFES e que se sentem vulnerabilizados e ameaçados, devido ao iminente processo de reintegração de posse desse espaço via ordem judicial. Ressaltamos que, desde 2012,  alguns desses estudantes já vêm sofrendo assédio moral e violência dentro do campus de Goiabeiras, além de diversos processos e reações no sentido de cercear seu direito à livre manifestação e ao protesto.

Sendo assim, solicitamos, através da presente nota, a retirada de processos administrativos e judiciais que sugerem a criminalização dos estudantes Larissa Evellyn, Ronan Aguiar de Freitas e João Victor Santos, colocando em risco o seu direito à manifestação, à luta coletiva legítima por direitos e à permanência na universidade.

Entendemos que os estudantes têm levado à Reitoria da UFES reivindicações absolutamente legítimas tais como: direito à moradia estudantil e a pontualidade no pagamento dos auxílios e bolsas sem, contudo, encontrarem acolhimento ou ações que solucionem problemas concretos relacionados à sua permanência na universidade.

A ausência de respostas institucionais tem levado à utilização das ocupações como formas enérgicas de pressão às autoridades, visando a efetivação de direitos já reconhecidos legalmente, intervenções estas que têm se verificado também em vários locais do país e do mundo.              

Reiteramos a nossa defesa da legitimidade do movimento de ocupação estudantil e de suas ações de resistência em prol da democracia, da educação e da saúde, aos serviços públicos e de qualidade, e condenamos veementemente qualquer forma de violência moral, simbólica ou física a que os estudantes estejam subjugados pelas autoridades formalmente instituídas.

Assinam Docentes e Membros do Colegiado de Ciências Sociais

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Processo seletivo PGCS - Informe

Informamos que, em decorrência do recesso letivo de 28/10/2016 (dia do servidor público), o resultado da etapa de avaliação dos currículos, a entrega dos certificados de proficiência e as respostas aos recursos serão divulgados na segunda-feira.

PGCS - Processo Seletivo 2017 - Resultado das Entrevistas

A secretaria do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais divulga o resultado das entrevistas do Processo Seletivo 2017.

Resultado - Clique Aqui

Resultado da avaliação das propostas de trabalho dos candidatos ao mestrado.

Resultado das propostas de trabalho da seleção do PGCS para 2017.

Clique aqui.

Nota de Repúdio à MP que reforma o Ensino Médio

Nós, docentes do Departamento de Ciências Sociais da UFES, repudiamos a Medida Provisória editada na data de ontem, 22 de setembro de 2016, pelo presidente Michel Temer, decretada sem diálogo com a sociedade, educadores e estudantes.

A MP, dentre outros ataques à educação, não esclarece sobre o componente curricular de Sociologia e sobre a sua continuidade enquanto disciplina obrigatória no Ensino Médio.

Ainda que o Ministério da Educação tenha publicado nota que afirma que nenhuma disciplina deixará de ser obrigatória, nenhum substitutivo da MP foi apresentado até o momento.

A licenciatura em Ciências Sociais está em processo de consolidação após uma longa luta travada pela reinserção da Sociologia como disciplina obrigatória no Ensino Médio, de onde fora retirada pela ditadura. Tal luta articulou associações profissionais, sindicatos e federações, sociedades científicas, associações de ensino e universidades em todo o Brasil e, após o esforço de anos, conseguiu fazer com que a disciplina voltasse à obrigatoriedade. O retorno da disciplina implicou o acesso a um conhecimento mais crítico e profundo da sociedade em que o estudante do Ensino Médio está inserido, permitindo-lhe exercer de forma mais consistente a sua condição de cidadão.

O Estado Brasileiro, ao autorizar a reinserção da disciplina no Ensino Médio, criou expectativas de investimentos, de tempo e de dinheiro a profissionais e futuros profissionais dessa área. Ao destituir a obrigatoriedade de tal disciplina, abre a possibilidade de prejuízos gigantescos na vida de jovens que almejavam exercer a profissão como professores. Quem arcará com esse prejuízo? 

E, ainda que Michel Temer e o ministro da Educação, Mendonça Filho, voltem atrás no que diz respeito à disciplina de Sociologia, há outros pontos, como o que desobriga a formação em licenciatura para a atuação como professor, tendo implicação direta sobre a qualidade da educação, os atuais cursos em nível superior e a sociedade como um todo.

Seleção PGCS - Lista das inscrições deferidas

O PGCS divulga a lista das inscrições deferidas para a seleção da turma de 2017. 

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